domingo, 22 de novembro de 2009
HOJÉ É DIA DE VOTAR
Hoje é dia de votar, com a expectativa de vitória. Fizemos uma campanha limpa, independente dos esquemas tradicionais. Sem a estruturas de sindicatos, de gabinetes e sem o apoio de agentes externos ao PT. Esperamos que a militância do PT, de forma livre e independente, compareça as urnas para definir um resultado que expresse as expectativas e os anseios da sociedade quanto ao futuro do Partido.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Dia da Consciência Negra
No da da consciência negra o PT deveria estar unido em torno da reflexão. Não é suficiente que seus militantes, inseridos em diferentes frentes de luta racial, estejam atuando. Institucionalmente, o partido precisaria posicionar-se acerca do racismo no Estado, em suas diferentes formas. As religiões de matriz africana continuam a ser perseguidas pelo sistema de segurança pública, sobretudo no interior do Estado. A luta pela terra prova que é mais tormentosa quando se trata de quilombos. A população negra é mais abordada e vigiada pela polícia do que qualquer outra. Tudo isso num Estado marcado por uma identidade especialmente africana em suas origens. Queremos homenagear nesta data negros e negras do Maranhão que lutam por liberdade em todos os aspectos.
Ps: na foto, no dia 19 (véspera do dia da consciência negra), Pedrosa em reunião em Santo Antonio dos Pretos (Codó), em razão de conflito possessório.
Campanha Limpa e com Diginidade
Estamos fazendo uma campanha limpa e com dignidade. Por isso, estamos à altura da consciência política da militância histórica do PT. Temos condições de fazer o bom debate e convencermos a militância a votar em nossa proposta. A nossa chapa reúne militantes capazes de reerguer o PT de São Luís, com qualidade e independência. Não temos dinheiro. Não temos estruturas. Em geral, elas estão vinculadas a interesses fora do partido. Não nos fizemos acompanhar de lideranças tradicionais do mundo da política maranhense. Fizemos questão de apresentar um grupo alternativo, com um candidato a presidente vinculado aos movimentos sociais, com biografia limpa e firmeza ideológica. Convocamos a militância a enfrentar o desafio que é evitar a catástrofe: o PT no colo da oligarquia Sarney ou subordinado ao projeto político do PSDB. Nosso principal adversário nessa disputa é a CNB. Seu núcleo duro já está fazendo campanha com o grupo Sarney, antes de qualquer decisão de instância partidária. Para isso, recorre aos velhos esquemas para fazer campanha com muito dinheiro, sem ideologia e sem princípios. Nós podemos derrotá-los e também podemos apontar para o caminho da unidade em torno de uma tática eleitoral que preserve a credibilidade do PT.quinta-feira, 19 de novembro de 2009
A farsa midiática (Artigo de Salvador Fernandes)
O governo patético-midiático de Roseana Sarney Murad avança a passos largos. Repetem a fanfarrice de sempre. Agora, como se fosse o último lance do carteado, os trunfos incluem a tentativa frustrada e pueril de evitar, pela violência física, o lançamento de um livro que critica o bufo oligarca José Sarney.
O Maranhão dos índices negativos é substituído por um enganoso reino de prosperidade. Dizem, sem meias palavras, serem conquistas do grupo Sarney ou em nome dele. Causa náuseas a cantilena virtual das dezenas de milhares de empregos chegando, dos hospitais regionais em construção, a segurança revigorada, o meio ambiente protegido, os vivas para todos os paladares. Ironicamente é a volta ao trabalho liderada por alguém com apego laboral duvidoso.
Na política, a romaria dos oportunistas mudou de rumo. Muitos já trocaram de Nau. Outros aguardam os gentis e inescapáveis acenos sedutores que, inexoravelmente, virão. Claro, à custa de algum dividendo originário da burra pública – e que burra. As trocas promíscuas de siglas partidárias campearam nos últimos dois meses. A falácia daqueles que juram não estarem praticando uma heresia programática evidencia o arcaísmo de nosso sistema político. O mais grave e insólito: para aqueles que não se renderem à jogatina eleitoral que se aproxima, são quase inexistentes as chances de sucesso nas urnas.
Todos aqueles que os enfrentam recebem a pecha de traidores do Maranhão. Nada pode fugir ao controle político de seus comandantes, seja em que Poder for. As eleições de 2010 são uma sentença de vida ou morte. Se forem derrotados, é o fim de décadas de privilégios.
Por isto, agarram-se ao governo Lula como a única peia política capaz de segurar o cambaleante presidente do Senado Federal José Sarney. Querem também utilizar a popularidade lulista como instrumento eleitoral, em troca de um transitório apoio à candidatura de Dilma Roussef, inclusive buscando amordaçar o PT do Maranhão com uma coligação eleitoral nunca antes efetivada. Se, no meio do trajeto, a candidatura presidencial não vingar, certamente voarão com desenvoltura para o ninho dos tucanos. Já mudaram de lado incontáveis vezes.
Na oposição maranhense, nada definido. As discussões das questões programáticas dão lugar ao exclusivismo das articulações de candidaturas personalistas. E mais, os principais atores do jogo sucessório estadual secundarizam o cenário nacional de disputa presidencial e os necessários movimentos de construção da unidade, com uma ou duas candidaturas ao governo do Estado. Enquanto isso, o artificial recrudescimento político-eleitoral do grupo Sarney está em curso.
Salvador Fernandes
Economista
Servidor Público Federal
Ex-Presidente Estadual do PT/MA
O Maranhão dos índices negativos é substituído por um enganoso reino de prosperidade. Dizem, sem meias palavras, serem conquistas do grupo Sarney ou em nome dele. Causa náuseas a cantilena virtual das dezenas de milhares de empregos chegando, dos hospitais regionais em construção, a segurança revigorada, o meio ambiente protegido, os vivas para todos os paladares. Ironicamente é a volta ao trabalho liderada por alguém com apego laboral duvidoso.
Na política, a romaria dos oportunistas mudou de rumo. Muitos já trocaram de Nau. Outros aguardam os gentis e inescapáveis acenos sedutores que, inexoravelmente, virão. Claro, à custa de algum dividendo originário da burra pública – e que burra. As trocas promíscuas de siglas partidárias campearam nos últimos dois meses. A falácia daqueles que juram não estarem praticando uma heresia programática evidencia o arcaísmo de nosso sistema político. O mais grave e insólito: para aqueles que não se renderem à jogatina eleitoral que se aproxima, são quase inexistentes as chances de sucesso nas urnas.
Todos aqueles que os enfrentam recebem a pecha de traidores do Maranhão. Nada pode fugir ao controle político de seus comandantes, seja em que Poder for. As eleições de 2010 são uma sentença de vida ou morte. Se forem derrotados, é o fim de décadas de privilégios.
Por isto, agarram-se ao governo Lula como a única peia política capaz de segurar o cambaleante presidente do Senado Federal José Sarney. Querem também utilizar a popularidade lulista como instrumento eleitoral, em troca de um transitório apoio à candidatura de Dilma Roussef, inclusive buscando amordaçar o PT do Maranhão com uma coligação eleitoral nunca antes efetivada. Se, no meio do trajeto, a candidatura presidencial não vingar, certamente voarão com desenvoltura para o ninho dos tucanos. Já mudaram de lado incontáveis vezes.
Na oposição maranhense, nada definido. As discussões das questões programáticas dão lugar ao exclusivismo das articulações de candidaturas personalistas. E mais, os principais atores do jogo sucessório estadual secundarizam o cenário nacional de disputa presidencial e os necessários movimentos de construção da unidade, com uma ou duas candidaturas ao governo do Estado. Enquanto isso, o artificial recrudescimento político-eleitoral do grupo Sarney está em curso.
Salvador Fernandes
Economista
Servidor Público Federal
Ex-Presidente Estadual do PT/MA
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Campanha na Reta Final
Em todos os momentos da campanha restou claro para a militância do PT a relação ubilical entre a CNB e o sarneísmo. Em todos os debates, ela não consegui explicar qual a postura que defenderá quanto à tática. Tanto Monteiro quanto Fernando Silva omitem essa questão essencial. Apesar dessa relação ser hoje pública e notória, incluindo a presença de um secretário no governo Roseana (José Antonio Helluy), a posse de um deputado federal (Whashington) e o namoro explícito de Monteiro com a governadora (com direito à rega-bofes e tudo mais), a CNB omite essa relação da sua propaganda ao PED. Pensam que enganam a militância do PT?
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
DEBATE HOJE
No Sindicato dos Bancários, 18: oo h, debate entre os candidatos a presidente do diretório municipal de São Luís-Ma. Participe.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O que diz Bira do Pindaré
Conheço Pedrosa deste que éramos estudantes na UFMA. Sei da sua seriedade e competência. Atuamos juntos na Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e sempre o vi nas lutas do povo, seja como advogado de trabalhadores rurais ou seja como militante engajado das grandes causas sociais.
Sua eleição como presidente do Diretório em São Luís, além de fortalecer o PT na capital, nos ajudará a construir um projeto político unitário e fazer do PT uma alternativa real de poder no Maranhão. É Pedrosa Presidente e a Chapa Unidade Petista na cabeça e no coração.
V Encontro Maranhense de Cultos Afrobrasileiros
Num Estado como o Maranhão, o PT precisa ser um partido presente na luta do povo negro. Seus problemas somente serão enfrentados se os compreendermos à luz de suas lutas. Em São Luís, negros e negras lutam por moradia digna, por terra, por educação e por respeito às religiões de matriz africana. Estivemos no V Encontro Maranhense de Cultos Afrobrasileiros, no dia 08 de novembro.
Homenagem ao Padre Eider Furtado da Silva
Monsenhor Eider nasceu no lugar Barro Vermelho, hoje Cajari, onde foi batizado e depois ordenou-se padre. Foi vigário cooperador do padre Manoel Arouche e do monsenhor José Bráulio Nunes. Foi pároco de São Vicente de Férrer e de Viana, depois vigário-geral do bispo dom Francisco Hélio Campos. Foi pároco de Matinha, cooperou na fundação do Movimento de Educação de Base (MEB) e empenhou-se com os demais padres para a efetiva criação da Diocese de Viana, organizando a posse do primeiro bispo, dom Hamleto de Ângelis. Foi um religioso dedicado às lutas dos trabalhadores rurais. Incentivou a criação dos primeiros sindicatos de trabalhadores rurais de Viana, Penalva, Cajari e Matinha. Foi perseguido pela ditadura militar. Eleito vigário capitular pelo presbítero diocesano em 1975, foi logo destituído do cargo pela Núncia Apostólica e preso na cadeia pública de Viana em 1980, sendo suspenso de Ordens pelo 3º bispo dom Adalberto Abílio Paulo da Silva, por quem foi excomungado em 1982. Em 1986 foram retiradas as penas que pesavam sobre monsenhor Eider, sendo-lhe conferido o título de Vigário-Geral Emérito pelo 4º bispo dom Xavier Gilles.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Deu no Eco da Lutas: PMDB é problema interno do MA
Maranhão não é prioridade para PMDB aliar-se a PT
O Estado de São Paulo de hoje revela detalhes da reunião acontecida entre a comissão de 10 lideranças do PMDB e 10 lideranças do PT para alinhavar a aliança nacional pró-Dilma para 2010.
A cúpula peemedebista jogou as cartas na mesa: só entrega o peixe vendido (aliança PT-PMDB), se houver a solução de pelo menos dois dos cinco estados que efetivamente pesam na convenção do partido: Rio de Janeiro (controla 78 convencionais), Minas Gerais (66 convencionais), Ceará (64), Pará (58) e Mato Grosso do Sul (52).
O Maranhão nem entrou na conversa. Sarney tem pífios 04 votos do PMDB do Amapá e algo em torno de uma dúzia do PMDB maranhense.
Ou seja, não há margem de intervenção, por conta de qualquer pressão motivada no acordo nacional PT-PMDB, no PT maranhense.
A questão é o PT. O problema, então, é interna corporis. Aí, são outros quinhentos...
(www.ecosdaslutas.blogspot.com)
Deu na Folha de São Paulo
05/11/2009 - 20h40
Acaba em pancadaria lançamento de "Honoráveis Bandidos" em São Luís
SÉRGIO RIPARDO
colaboração para a Livraria da Folha
Terminou em tumulto e pancadaria o lançamento do livro "Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney", na sede do Sindicato dos Bancários, em São Luís (MA), na noite de última quarta-feira.
A noite de autógrafos de Dória foi marcada para ocorrer na sede do sindicato, porque as livrarias do Maranhão se recusaram a lançar a obra, como antecipou a Livraria da Folha, no mês passado.
Divulgação
O jornalista Palmério Dória, autor do livro "Honoráveis Bandidos"
Divulgação
Os bastidores do enriquecimento e tomada do poder pela família Sarney
Segundo o sindicato, estudantes ligados à família Sarney jogaram ovos e uma torta na direção de Dória, em protesto contra o livro. Houve também uma discussão entre os participantes do evento e os manifestantes.
Em nota, o Sindicato dos Bancários do Maranhão condenou a violência.
"Os atos de vandalismo provocado por 10 a 15 baderneiros, quando da ocasião de lançamento do livro 'Honoráveis Bandidos' do jornalista Palmério Dória, nessa quarta-feira(04/11) em nossa sede, relembra os tristes fatos históricos das décadas de 50 e 60 em nosso Estado, que acreditávamos sucumbidos. Naquela época, prevalecia no Maranhão a lei da força bruta, da intolerância, em que as diferenças eram resolvidas pela pancadaria", citou a nota.
O sindicato informou que, durante a pancadaria, o patrimônio da entidade foi prejudicado:
"A categoria bancária se sente violentada por ter itens de seu patrimônio, conquistado com a contribuição sindical de anos e de gerações de trabalhadores, destruído, quebrado (porta principal, cadeiras, quadro). O valor financeiro de uma nova porta para a entrada da sede de nossa entidade não nos entristece mais do que ver a instituição Sindicato dos Bancários do Maranhão, espaço democrático de tantas categorias, desrespeitada de forma desmedida pelos baderneiros."
Os diretores do sindicato disseram ainda esperar que a polícia apure e puna "exemplarmente os vândalos, que agem em interesse próprio ou de terceiros, de forma que não se sintam estimulados a usar a violência, fruto da intolerância e da antidemocracia".
Intimidade sexual
Além de detalhar todos os escândalos envolvendo o clã do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o livro, que está entre os mais vendidos no país, dedica um capítulo (nº 8, "O lado feminino") só para falar sobre as intimidades da família e de seu patriarca.
Na página 91, Dória escreve: "Sarney achou que seus sonhos poderiam concretizar-se em Nova York - o senador delirava só em pensar na realização de seu fetiche sexual: lambidas em seu hálux, ou, na linguagem popular, o dedão do pé. E rumou esperançoso para a capital do mundo ocidental, entre os convidados da Globo para a entrega de um daqueles prêmios internacionais, em tempos de boca-livre total."
"Não vi, não li, não me interessa", disse Sarney à Livraria da Folha sobre "Honoráveis Bandidos".
"Honoráveis Bandidos"
Autor: Palmério Dória
Editora: Geração Editorial
Páginas: 208
Quanto: R$ 29,90
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
Acaba em pancadaria lançamento de "Honoráveis Bandidos" em São Luís
SÉRGIO RIPARDO
colaboração para a Livraria da Folha
Terminou em tumulto e pancadaria o lançamento do livro "Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney", na sede do Sindicato dos Bancários, em São Luís (MA), na noite de última quarta-feira.
A noite de autógrafos de Dória foi marcada para ocorrer na sede do sindicato, porque as livrarias do Maranhão se recusaram a lançar a obra, como antecipou a Livraria da Folha, no mês passado.
Divulgação
O jornalista Palmério Dória, autor do livro "Honoráveis Bandidos"
Divulgação
Os bastidores do enriquecimento e tomada do poder pela família Sarney
Segundo o sindicato, estudantes ligados à família Sarney jogaram ovos e uma torta na direção de Dória, em protesto contra o livro. Houve também uma discussão entre os participantes do evento e os manifestantes.
Em nota, o Sindicato dos Bancários do Maranhão condenou a violência.
"Os atos de vandalismo provocado por 10 a 15 baderneiros, quando da ocasião de lançamento do livro 'Honoráveis Bandidos' do jornalista Palmério Dória, nessa quarta-feira(04/11) em nossa sede, relembra os tristes fatos históricos das décadas de 50 e 60 em nosso Estado, que acreditávamos sucumbidos. Naquela época, prevalecia no Maranhão a lei da força bruta, da intolerância, em que as diferenças eram resolvidas pela pancadaria", citou a nota.
O sindicato informou que, durante a pancadaria, o patrimônio da entidade foi prejudicado:
"A categoria bancária se sente violentada por ter itens de seu patrimônio, conquistado com a contribuição sindical de anos e de gerações de trabalhadores, destruído, quebrado (porta principal, cadeiras, quadro). O valor financeiro de uma nova porta para a entrada da sede de nossa entidade não nos entristece mais do que ver a instituição Sindicato dos Bancários do Maranhão, espaço democrático de tantas categorias, desrespeitada de forma desmedida pelos baderneiros."
Os diretores do sindicato disseram ainda esperar que a polícia apure e puna "exemplarmente os vândalos, que agem em interesse próprio ou de terceiros, de forma que não se sintam estimulados a usar a violência, fruto da intolerância e da antidemocracia".
Intimidade sexual
Além de detalhar todos os escândalos envolvendo o clã do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o livro, que está entre os mais vendidos no país, dedica um capítulo (nº 8, "O lado feminino") só para falar sobre as intimidades da família e de seu patriarca.
Na página 91, Dória escreve: "Sarney achou que seus sonhos poderiam concretizar-se em Nova York - o senador delirava só em pensar na realização de seu fetiche sexual: lambidas em seu hálux, ou, na linguagem popular, o dedão do pé. E rumou esperançoso para a capital do mundo ocidental, entre os convidados da Globo para a entrega de um daqueles prêmios internacionais, em tempos de boca-livre total."
"Não vi, não li, não me interessa", disse Sarney à Livraria da Folha sobre "Honoráveis Bandidos".
"Honoráveis Bandidos"
Autor: Palmério Dória
Editora: Geração Editorial
Páginas: 208
Quanto: R$ 29,90
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
Deu no jornal O Estado de São Paulo
Pancadaria no lançamento de livro em São Luís
Wilson Lima
Tamanho do texto? A A A A
O lançamento do livro Honorários Bandidos, que faz uma crítica à trajetória política do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), terminou em pancadaria na sede do Sindicato dos Bancários do Maranhão, quarta-feira à noite. Até o deputado Domingos Dutra (PT-MA), foi agredido durante o tumulto.
A confusão teria sido provocada por um grupo de 15 pessoas filiadas à Federação dos Estudantes do Maranhão (Fesma), entidade ligada ao grupo político da governadora Roseana Sarney (PMDB). Eles chegaram à sede do sindicato com ovos e uma torta para atingir os jornalistas Palmério Dória e Mylton Severiano, autores do livro, em protesto contra o lançamento da obra. Empunhavam faixas com dizeres como "A Navalhada Bandida", em referência à prisão de alguns membros do grupo político do ex-governador Jackson Lago (PDT) durante a Operação Navalha, desencadeada em 2007, pela Polícia Federal. O tumulto começou quando os manifestantes jogaram os ovos e a torta nos jornalistas. Partidários do ex-governador Jackson Lago trocaram insultos com os manifestantes. Uma porta de vidro e várias cadeiras foram quebradas. Lago estava presente, mas não se feriu.
De acordo com a presidente da Federação dos Estudantes do Maranhão, Ana Paula Ribeiro, a confusão foi iniciada pelos partidários do grupo do ex-governador. "Nosso protesto foi pacífico, mas eles iniciaram a bagunça com pontapés e outros tipos de agressões", afirmou. "Até meus documentos foram confiscados."
Um dos organizadores do evento, o deputado Domingos Dutra, desmente Ana Ribeiro. "É mentira. O evento era na "nossa casa", com os nossos convidados, imagine se iríamos iniciar essa bagunça?", diz, considerando uma audácia a invasão em um evento do grupo de oposição a Sarney. O caso será investigado pelo 1.º Distrito Policial de São Luís.
Wilson Lima
Tamanho do texto? A A A A
O lançamento do livro Honorários Bandidos, que faz uma crítica à trajetória política do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), terminou em pancadaria na sede do Sindicato dos Bancários do Maranhão, quarta-feira à noite. Até o deputado Domingos Dutra (PT-MA), foi agredido durante o tumulto.
A confusão teria sido provocada por um grupo de 15 pessoas filiadas à Federação dos Estudantes do Maranhão (Fesma), entidade ligada ao grupo político da governadora Roseana Sarney (PMDB). Eles chegaram à sede do sindicato com ovos e uma torta para atingir os jornalistas Palmério Dória e Mylton Severiano, autores do livro, em protesto contra o lançamento da obra. Empunhavam faixas com dizeres como "A Navalhada Bandida", em referência à prisão de alguns membros do grupo político do ex-governador Jackson Lago (PDT) durante a Operação Navalha, desencadeada em 2007, pela Polícia Federal. O tumulto começou quando os manifestantes jogaram os ovos e a torta nos jornalistas. Partidários do ex-governador Jackson Lago trocaram insultos com os manifestantes. Uma porta de vidro e várias cadeiras foram quebradas. Lago estava presente, mas não se feriu.
De acordo com a presidente da Federação dos Estudantes do Maranhão, Ana Paula Ribeiro, a confusão foi iniciada pelos partidários do grupo do ex-governador. "Nosso protesto foi pacífico, mas eles iniciaram a bagunça com pontapés e outros tipos de agressões", afirmou. "Até meus documentos foram confiscados."
Um dos organizadores do evento, o deputado Domingos Dutra, desmente Ana Ribeiro. "É mentira. O evento era na "nossa casa", com os nossos convidados, imagine se iríamos iniciar essa bagunça?", diz, considerando uma audácia a invasão em um evento do grupo de oposição a Sarney. O caso será investigado pelo 1.º Distrito Policial de São Luís.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Honoráveis Bandidos
O Imparcial Online - 04/11/2009
Muita Confusão marcou o lançamento do livro “Honoráveis Bandidos - um retrato do Brasil na era Sarney”. O evento, programado para a noite de hoje, foi interrompido por um grupo de pessoas, ligadas ao secretário de juventude, do governo roseana, que agrediram os que participavam do lançamento. No tumulto, 15 pessoas ficaram feridas.
A sede do Sindicato dos Bancários, onde era realizado o evento, foi depredada. Uma das portas de vidro foi quebrada e os móveis estavam espalhados pelo local sinalizando o ato de vandalismo.
Segundo o deputado Domingos Dutra, o objetivo era desarticular o evento impedindo assim que a obra fosse lançada. Dutra afirma ainda que pessoas ligadas a execução do livro foram ameaçadas.
Segundo ele, houve impedimento par divulgar a obra em outdoors, carros de pessoas envolvidas com o lançamento foram depedrados e até ameaçados.
O lançamento teve início às 19h no auditório do Sindicato, quando todos foram surpreendidos pela multidão.
Fim da confusão
O deputado Domingos Dutra e um grupo dos agredidos foram conduzidos por policiais até a Reffsa para fazer o boletim de ocorrência. Mesmo com todo o tumulto, o lançamento do livro continuou.
Para quem quiser ver a pancadaria no youtube:http://www.youtube.com/watch?v=Ofn-ZBVx0Bk
O que diz Valdinar Barros
Pedrosa é um grande advogado de trabalhadores rurais e um competente assessor dos movimentos sociais do Estado. Juntamente com Bira, no diretório regional, dará uma contribuição fundametal para unificar e renovar o PT.
O que diz Manoel da Conceição
Pedrosa tem preparo intelectual para ser o presidente do PT em São Luís, dentro de uma conjuntura em que se faz necessário renovar nossos quadros dirigentes. Seu compromisso com a luta por reforma agrária e por direitos humanos é testemunhado pelos trabalhadores rurais de todo o Estado do Maranhão.
PT - PED 2009 - Agenda de Debates
Região Ilha de São Luís
5 de novembro, quinta-feira
18:30 horas - São Luís, auditório do Sindicato dos Bancários
Região dos Cocais
7 de novembro, sábado
15 horas – Caxias, Auditório da UEMA
Região do Baixo Parnaíba
8 de novembro, domingo
9 horas – Brejo, a definir
Região Tocantina
13 de novembro, sexta-feira
18:30 horas – Imperatriz, Câmara Municipal ou Auditório do Clube dos Médicos
Região da Baixada
15 de novembro, domingo
9 horas – Pinheiro, Câmara Municipal ou Auditório do Colégio Pinheirense
5 de novembro, quinta-feira
18:30 horas - São Luís, auditório do Sindicato dos Bancários
Região dos Cocais
7 de novembro, sábado
15 horas – Caxias, Auditório da UEMA
Região do Baixo Parnaíba
8 de novembro, domingo
9 horas – Brejo, a definir
Região Tocantina
13 de novembro, sexta-feira
18:30 horas – Imperatriz, Câmara Municipal ou Auditório do Clube dos Médicos
Região da Baixada
15 de novembro, domingo
9 horas – Pinheiro, Câmara Municipal ou Auditório do Colégio Pinheirense
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Convocatória Geral
Dia 5, quinta, debate do PED, às 19 horas, no Sindicato dos Bancários.
Dia 8, domingo, feijoada da chapa municipal, Pedrosa Presidente. A partir das 12 horas, Sede Recreativa dos Bancários no Turu.
Plenária hoje às 18:30,das chapas Unidade Petista (municipal e regional) na sede da União por Moradia.
Dia 8, domingo, feijoada da chapa municipal, Pedrosa Presidente. A partir das 12 horas, Sede Recreativa dos Bancários no Turu.
Plenária hoje às 18:30,das chapas Unidade Petista (municipal e regional) na sede da União por Moradia.
DEBATE DE CANDIDATOS A PRESIDENTE ESTADUAL DO PT/MARANHÃO
NESTA QUINTA-FEIRA
DIA: 05 DE NOVEMBRO
LOCAL: AUDITÓRIO DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS
NA RUA DO SOL - CENTRO DE SÃO LUÍS/MA.
HORÁRIO: 18h30h.
CANDIDATOS À PRESIDENTE:
CANDIDATO (A)
NÚMERO
Rodrigo Comerciario
nº 300
Bira do Pindaré
n.º 320
Augusto Lobato
N.º 340
Edmilson Carneiro
nº 360
Monteiro
nº 380
Françuíla
n.º 385
COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO ELEITORAL DO PED/MA
DIA: 05 DE NOVEMBRO
LOCAL: AUDITÓRIO DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS
NA RUA DO SOL - CENTRO DE SÃO LUÍS/MA.
HORÁRIO: 18h30h.
CANDIDATOS À PRESIDENTE:
CANDIDATO (A)
NÚMERO
Rodrigo Comerciario
nº 300
Bira do Pindaré
n.º 320
Augusto Lobato
N.º 340
Edmilson Carneiro
nº 360
Monteiro
nº 380
Françuíla
n.º 385
COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO ELEITORAL DO PED/MA
AVISO - PED
Prorrogados até a próxima sexta-feira (6/11) os prazos para os municípios informarem seu local de votação e quitarem suas dívidas com o Diretório Estadual
A Comissão Nacional de Organização Eleitoral, atendendo vários pedidos de Comissões Estaduais, decidiu prorrogar até a próxima sexta-feira (6/11) os prazos para os municípios informarem seu local de votação e quitarem suas dívidas com o Diretório Estadual
Além de informar ao Diretório estadual, os locais de votação devem ser amplamente divulgados no município. Todos os filiados têm o direito de saber onde votarão com a devida antecedência.
Quem já informou não precisa informar novamente. Quem tem acesso ao SisPED deve fazer a informação através do sistema, clicando em “Eleição” e depois em “Locais de Votação”.
Sobre as dívidas, contate já seu Diretório Estadual e veja a situação do seu DM ou Comissão Provisória. Não deixe para a última hora. Negocie um parcelamento caso os valores sejam muito altos.
Estes prazos não serão prorrogados novamente. É sua última chance de regularizar seu município e fazer o PED com tranqüilidade.
Secretaria Nacional de Organização do PT
A Comissão Nacional de Organização Eleitoral, atendendo vários pedidos de Comissões Estaduais, decidiu prorrogar até a próxima sexta-feira (6/11) os prazos para os municípios informarem seu local de votação e quitarem suas dívidas com o Diretório Estadual
Além de informar ao Diretório estadual, os locais de votação devem ser amplamente divulgados no município. Todos os filiados têm o direito de saber onde votarão com a devida antecedência.
Quem já informou não precisa informar novamente. Quem tem acesso ao SisPED deve fazer a informação através do sistema, clicando em “Eleição” e depois em “Locais de Votação”.
Sobre as dívidas, contate já seu Diretório Estadual e veja a situação do seu DM ou Comissão Provisória. Não deixe para a última hora. Negocie um parcelamento caso os valores sejam muito altos.
Estes prazos não serão prorrogados novamente. É sua última chance de regularizar seu município e fazer o PED com tranqüilidade.
Secretaria Nacional de Organização do PT
CNB
Durante este PED, a CNB tentou impugnar inúmeras chapas e candidaturas petistas adversárias. Parece que esse grupo, pela aproximação com a oligarquia Sarney, foi contaminado pela sanha de vencer eleições no tapetão. No sábado, dia 31, este comportamento foi visível. A CNB tentando impugnar sem argumento plausível, numa clara atitude anti-democrática. Ontem, dia 02, representantes do diretório nacional vieram resolver os inúmeros recursos, acreditando haver uma guerra recursal entre os grupos do PT maranhense. Ficaram perplexos quando constataram que tudo era obra de uma "central de impugnações", implantada no PED pela CNB. Por que será que essa corrente tem medo de disputar as eleições no voto? O diretório nacional foi claro, para a tristeza da CNB, o princípio a ser adotado é o da maior participação possível. Os representantes nacionais articularam um acordo, segundo qual não haverá impugnações de chapa no Maranhão. Advinhem quem saiu derrotado nesta história.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Debate do PED em São Luís
Dia 30 (sexta-feira), no sindicato dos bancários houve o debate do PED, com representantes das chapas concorrentes. Era de se esperar mais, com certeza. Além de um pouco esvaziado, o debate se diluiu no grande tema, eleito pelos representantes dos principais agrupamentos no Estado: José Sarney.
De fato, esse debate (não que não seja importante), é muito útil para os que nada têm a dizer. Fortalece o espírito de grupo e reafirma a necessidade de dividir. Mais do que nivela por baixo, ele monopoliza o debate. Nem as lideranças nacionais que para aqui vieram escaparam da sua força em mobilizar atenções. Em torno desse discurso quebram lanças dois campos hoje muito distintos no cenário local: os pró-Sarney e os anti-Sarney. Os pró-Sarney não aceitam a pecha e argumentam a necessidade de fortalecer o projeto nacional do PT. Têm um secretário no governo Roseana e um Deputado Federal suplente que assumiu pela bênção do Sarney. Os anti-Sarney reivincam uma história de coerência de combate às mazelas do coronelismo, alguns até pagando o preço da subordinação ao projeto político local e nacional do PSDB. Os argumentos desferidos de um lado e outro giram em torno de um mesmo eixo. Uma espécie de funil, onde a militância já sabe o que cada um pensa (e o que pode produzir a partir disso), daí a falta de empolgação de todos que assistiam o debate. Sobre as questões que nos fazem convergir ao ponto de estarmos no mesmo partido, ninguém toca. Sobre a necessidade de fazer do PT um partido com um projeto de poder objetivo e viável para o Estado, ninguém toca. Afinal, o que interessa mesmo é a agonia do fraticídio, lento e doloroso. Para onde vamos?
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