quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Segurança Pública e Empresários do Comércio


Ontem, estivemos num debate promovido pela Federação do Comércio do Estado do Maranhão sobre segurança pública. A expectativa da federação era um plano de segurança para o setor empresarial no período das festas de fim de ano, quando aumenta consideravelmente o fluxo de consumidores, sobretudo na rua grande. O Secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, seguido de seu Delegado Geral e de seu Comandante GEral da PM estiveram lá. Somente ele falou, pelo governo, durante horas a fio, num raciocínio pouco claro, divagante, por vezes incompreensível. Uma espécie de arroz com feijão da segurança pública, sem qualquer consistência teórica ou técnica. Visível retrocesso dessa política pública no Estado, que não se refere apenas ao isolamento da política de segurança pública promovida pelo governo federal. Ele diz respeito aos próprios fundamentos de uma disciplina que, na conjuntura atual, exige cada vez mais preparo e conhecimento dos gestores. Do outro lado, sequer fora convidado o secretário municipal de segurança pública, denunciando a insignificância e a desarticulação dessa secretaria com o próprio sistema de segurança pública do Estado. Em suma, resguardadas as devidas proporções, estamos cercados. Não se tem planejamento e nem estratégia de segurança definida. Confunde-se inteligência com policiamento repressivo. Os empresários experimentaram a sensação de vazio profundo de não se ter esperança alguma no futuro. Tudo isso à beira da explosão demográfica que trará a refinaria, se vier. Sabe qual a posição do PT a respeito disso tudo? Temos liderança interna para fazer avançar esse debate, em nome da população angustiada? Nós queremos e podemos fazer esse debate, à luz dos desafios que se colocam aos municípios em matéria de prevenção da violência e da criminalidade.


PS: na foto, visitamos a unidade prisional de pedreiras, uma bem sucedida experiência de Apac.

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